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Poupança tem terceiro ano de resgates e desafia crédito imobiliário: Desafios do Crédito Imobiliário

  • Foto do escritor: Guilherme Ramos Reis
    Guilherme Ramos Reis
  • 18 de jan. de 2024
  • 2 min de leitura

Descubra como os resgates na poupança desafiam o crédito imobiliário e as novas perspectivas para o setor. Leia mais no Blog do Incorporador Reis.
Enfrentando os Desafios do Crédito Imobiliário: Novas Perspectivas após Resgates na Poupança

Desafios do Crédito Imobiliário


A caderneta de poupança, tradicionalmente uma das principais fontes de financiamento do setor imobiliário, vem enfrentando um cenário de resgates líquidos nos últimos anos. Em 2023, pela terceira vez consecutiva, as retiradas superaram os depósitos, totalizando R$ 87,8 bilhões. Esse fenômeno, que não ocorria há mais de duas décadas, aponta para uma necessidade urgente: a criação de novas fontes de financiamento para o setor imobiliário.


Especialistas como Nicola Tingas, da Acrefi, e Sergio Vale, da MB Associados, observam essa tendência com preocupação, mas também apontam para possíveis mudanças no horizonte. A poupança, afetada pelo orçamento apertado das famílias e pela alta dos juros, pode ter um respiro no segundo semestre de 2024. A redução dos juros e programas como o Desenrola podem ajudar a equilibrar o cenário.


“A população mais pobre tem sofrido com a inadimplência”


No entanto, o impacto desses resgates já é sentido no setor imobiliário. O SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), que aplica recursos da caderneta em crédito imobiliário, viu seu saldo recuar para R$ 747 bilhões. A queda contínua nos saldos da poupança gera um aperto no financiamento habitacional, um sinal de alerta para o setor.



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Gráfico da de saldo e captação líquida da poupança

Diante dessa realidade, torna-se crucial explorar novas formas de financiamento que sejam sustentáveis e menos dependentes da poupança. As discussões atuais sobre a destinação de recursos para a habitação popular são um passo positivo nessa direção. O Comitê de Estabilidade Financeira do Banco Central também está atento a esses movimentos, reconhecendo a importância dessa dinâmica para o crédito imobiliário.


A boa notícia veio em dezembro, com entradas líquidas de R$ 10,5 bilhões no SBPE, mostrando um potencial de recuperação. Este momento pode ser uma oportunidade para repensarmos o financiamento do setor imobiliário, buscando soluções inovadoras e sustentáveis.



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